quarta-feira, 13 de julho de 2011

longe de casa

longe de casa há mais de uma semana. e longe do meu filho há mais de duas, me vem uma sensação grande de desalento. acordo na noite e fico buscando na mente quantas janelas há na casa da avó e se há telas de proteção. tento afastar rápido o pensamento. desde que me dispus a deixar o Poeminha ficar um mês na casa da avó materna, eu tento "deixar livre" o caminho. já me doeu uma porção de vezes. mas mantenho a serenidade. onde ele está o que não faltam são amor e cuidado. o que assusta, de fato, são os perigos do mundo. o imponderável. como se, perto de mim, eu pudesse protegê-lo de todo e qualquer senão. mas deixei que ele fosse. Poeminha é um garoto extremamente livre, qualquer um percebe de longe. no FALE, ele caminhava entre centenas de pessoas, chamava a atenção de um, de outro, pegava, olhava, subia ali, acolá. a curiosidade a mil: uma lindeza de ver. e quando vejo isso, mais tenho certeza de que é assim que quero ajudá-lo a crescer. dando-lhe a possibilidade, desde agora, de amar outros que não a mim e ao Tatupai. porque gostar de gente ainda é a grande beleza da vida.


poeminha e inildo, a quem ele adora.

com a rosana.

e com a bisa.
Categories:

0 Palavrinhas: