quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Arquivo II - Oscar Niemeyer



Eu estava no show da Madonna, quando Tatupai me disse que a notícia triste era a de que Niemeyer havia morrido. Senti vontade de chorar, com aquele sentimento de familiaridade que deve ter acometido tantos brasileiros. Mas resolvi que não. Chorar por quem, se a vida que havia ido parecia ter sido tão completa?  E não é pela falta de inteireza que devemos chorar? Pois vida longa à herança de Niemeyer. Aos seus sonhos, às suas curvas, aos seus brancos-cor.

Dois dias depois, no Ibirapuera, como já fiz outras vezes, fotografei alguns dos seus traços materializados. Arquivo-os aqui, então, como já havia feito quando ele fez 100 anos.
 




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