quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Assim tão inteiro

A familinha ficou maior por três dias. Maneca veio. E veio com a PrincesaJéssica, o Ediseupríncipe e meu cunhado Josimar. Família tem nomes e apelidos. Antes, eu era pródiga em apelidar as pessoas. Depois, contentei-me em cortar os nomes. Ou deixar como está. Carregamos nossos nomes como sinas, é assim que imagino. Rebatizar talvez seja marcar nossa história na história do outro. Foi assim que Maneca, há mais de 20 anos, deixou de ser Marta para mim e para uma porção de pessoas que a conhece a partir de mim. E minha irmã é tão bonita! Tem um sorriso inteiro. Daí, a alegria de eles terem vindo. E hoje que foram embora, fiquei com a impressão de que eu queria mais festa do que eles. Queria festa para mostrar como estava feliz de eles virem até minha casa. Princesa disse que, apesar de eu ser acumuladora, a casa é bem bonita. Acumuladora, eu? Devo ser. Foi assim então. Um acúmulo de sentimentos bons. Muita comida, muito barulho, tudo meio rápido. Maneca me ajudou um monte. Princesa ajuda não, mas sua presença me dá uma paz. Tenho a impressão de não ser preciso dizer como ela me é importante, mas por vezes queria dizer - e conversar um tanto. As amigas ajudaram na festa. Rô fez comidas e mais comidas. E um dia inteiro no meio da natureza, no pesqueiro da Ana Paula. E vaidosas à nossa maneira, fomos às compras. E todas as minhas promessas foram abaixo no meio de roupas e sapatos. Variações de um mesmo gosto. Aqui e ali, a quebra de gosto por algum desejo difuso. Nem conto porque é proibido. Mas digo que foi bonito. Nem a crise alérgica que tem me atacado, deixando-me meio grogue, atrapalhou. Amor nunca atrapalha. Não quando é assim. Assim tão inteiro. 
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